quarta-feira, novembro 21, 2012

Veja que lixo! - Por Jean Wyllys.

Disse que escreveria algo sobre o assunto, mas o Deputado Jean Wyllys, um dos grandes defensores dentro da "Democracia" Brasileira dos direitos LGBTs, o fez em bom tom e com categoria, resolvi compartilhar o texto publicado em seu site,com link logo abaixo, como forma de protesto contra a divulgação, no mínimo ridícula, na revista VEJA.
Aproveitem a leitura e criem o senso de indignação capaz de levar a luta! - Roger Angeli, 26 anos, Professor de Língua Portuguesa e Língua Inglesa e Gay... 


Eu havia prometido não responder à coluna do ex-diretor de redação de Veja, José Roberto Guzzo, para não ampliar a voz dos imbecis. Mas foram tantos os pedidos, tão sinceros, tão sentidos, que eu dominei meu asco e decidi responder.
A coluna publicada na edição desta semana do libelo da editora Abril — e que trata sobre o relacionamento dele com uma cabra e sua rejeição ao espinafre, e usa esses exemplos de sua vida pessoal como desculpa para injuriar os homossexuais — é um monumento à ignorância, ao mau gosto e ao preconceito.
Logo no início, Guzzo usa o termo “homossexualismo” e se refere à nossa orientação sexual como “estilo de vida gay”. Com relação ao primeiro, é necessário esclarecer que as orientações sexuais (seja você hétero, lésbica, gay ou bi) não são tendências ideológicas ou políticas nem doenças, de modo que não tem “ismo” nenhum. São orientações da sexualidade, por isso se fala em “homossexualidade”, “heterossexualidade” e “bissexualidade”. Não é uma opção, como alguns acreditam por falta de informação: ninguém escolhe ser homo, hétero ou bi.
O uso do sufixo “ismo”, por Guzzo, é, portanto, proposital: os homofóbicos o empregam para associar a homossexualidade à ideia de algo que pode passar de uns a outros – “contagioso” como uma doença – ou para reforçar o equívoco de que se trata de uma “opção” de vida ou de pensamento da qual se pode fazer proselitismo.
Não se trata de burrice da parte do colunista portanto, mas de má fé. Se fosse só burrice, bastaria informar a Guzzo que a orientação sexual é constitutiva da subjetividade de cada um/a e que esta não muda (Gosta-se de homem ou de mulher desde sempre e se continua gostando); e que não há um “estilo de vida gay” da mesma maneira que não há um “estilo de vida hétero”.
A má fé conjugada de desonestidade intelectual não permitiu ao colunista sequer ponderar que heterossexuais e homossexuais partilham alguns estilos de vida que nada têm a ver com suas orientações sexuais! Aliás, esse deslize lógico só não é mais constrangedor do que sua afirmação de que não se pode falar em comunidade gay e que o movimento gay não existe porque os homossexuais são distintos. E o movimento negro? E o movimento de mulheres? Todos os negros e todas as mulheres são iguais, fabricados em série?
A comunidade LGBT existe em sua dispersão, composta de indivíduos que são diferentes entre si, que têm diferentes caracteres físicos, estilos de vida, ideias, convicções religiosas ou políticas, ocupações, profissões, aspirações na vida, times de futebol e preferências artísticas, mas que partilham um sentimento de pertencer a um grupo cuja base de identificação é ser vítima da injúria, da difamação e da negação de direitos! Negar que haja uma comunidade LGBT é ignorar os fatos ou a inscrição das relações afetivas, culturais, econômicas e políticas dos LGBTs nas topografias das cidades. Mesmo com nossas diferenças, partilhamos um sentimento de identificação que se materializa em espaços e representações comuns a todos. E é desse sentimento que nasce, em muitos (mas não em todas e todos, infelizmente) a vontade de agir politicamente em nome do coletivo; é dele que nasce o movimento LGBT. O movimento negro — também oriundo de uma comunidade dispersa que, ao mesmo tempo, partilha um sentimento de pertença — existe pela mesma razão que o movimento LGBT: porque há preconceitos a serem derrubados, injustiças e violências específicas contra as quais lutar e direitos a conquistar.
A luta do movimento LGBT pelo casamento civil igualitário é semelhante à que os negros tiveram que travar nos EUA para derrubar a interdição do casamento interracial, proibido até meados do século XX. E essa proibição era justificada com argumentos muito semelhantes aos que Guzzo usa contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Afirma o colunista de Veja que nós os e as homossexuais queremos “ser tratados como uma categoria diferente de cidadãos, merecedora de mais e mais direitos”, e pouco depois ele coloca como exemplo a luta pelo casamento civil igualitário. Ora, quando nós, gays e lésbicas, lutamos pelo direito ao casamento civil, o que estamos reclamando é, justamente, não sermos mais tratados como uma categoria diferente de cidadãos, mas igual aos outros cidadãos e cidadãs, com os mesmos direitos, nem mais nem menos. É tão simples! Guzzo diz que “o casamento, por lei, é a união entre um homem e uma mulher; não pode ser outra coisa”. Ora, mas é a lei que queremos mudar! Por lei, a escravidão de negros foi legal e o voto feminino foi proibido. Mas, felizmente, a sociedade avança e as leis mudam. O casamento entre pessoas do mesmo sexo já é legal em muitos países onde antes não era. E vamos conquistar também no Brasil!
Os argumentos de Guzzo contra o casamento igualitário seriam uma confissão pública de estupidez se não fosse uma peça de má fé e desonestidade intelectual a serviço do reacionarismo da revista. Ele afirma: “Um homem também não pode se casar com uma cabra, por exemplo; pode até ter uma relação estável com ela, mas não pode se casar”. Eu não sei que tipo de relação estável o senhor Guzzo tem com a sua cabra, mas duvido que alguém possa ter, com uma cabra, o tipo de relação que é possível ter com um cabra — como Riobaldo, o cabra macho que se apaixonou por Diadorim, que ele julgava ser um homem, no romance monumental de Guimarães Rosa. O que ele, Guzzo, chama de “relacionamento” com sua cabra é uma fantasia, pois falta o intersubjetivo, a reciprocidade que, no amor e no sexo, só é possível com outro ser humano adulto: duvido que a cabra dele entenda o que ele porventura faz com ela como um “relacionamento”.
Guzzo também argumenta que “se alguém diz que não gosta de gays, ou algo parecido, não está praticando crime algum – a lei, afinal, não obriga nenhum cidadão a gostar de homossexuais, ou de espinafre, ou de seja lá o que for”. Bom, nós, os gays e lésbicas, somos como o espinafre ou como as cabras. Esse é o nível do debate que a Veja propõe aos seus leitores.
Não, senhor Guzzo, a lei não pode obrigar ninguém a “gostar” de gays, lésbicas, negros, judeus, nordestinos, travestis, imigrantes ou cristãos. E ninguém propõe que essa obrigação exista. Pode-se gostar ou não gostar de quem quiser na sua intimidade (De cabra, inclusive, caro Guzzo, por mais estranho que seu gosto me pareça!). Mas não se pode injuriar, ofender, agredir, exercer violência, privar de direitos. É disso que se trata.
O colunista, em sua desonestidade intelectual, também apela para uma comparação descabida: “Pelos últimos números disponíveis, entre 250 e 300 homossexuais foram assassinados em 2010 no Brasil. Mas, num país onde se cometem 50000 homicídios por ano, parece claro que o problema não é a violência contra os gays; é a violência contra todos”. O que Guzzo não diz, de propósito (porque se trata de enganar os incautos), é que esses 300 homossexuais foram assassinados por sua orientação sexual! Essas estatísticas não incluem os gays mortos em assaltos, tiroteios, sequestros, acidentes de carro ou pela violência do tráfico, das milícias ou da polícia.
As estatísticas se referem aos LGBTs assassinados exclusivamente por conta de sua orientação sexual e/ou identidade de gênero! Negar isso é o mesmo que negar a violência racista que só se abate sobre pessoas de pele preta, como as humilhações em operações policiais, os “convites” a se dirigirem a elevadores de serviço e as mortes em “autos de resistência”.
Qual seria a reação de todas e todos nós se Veja tivesse publicado uma coluna em que comparasse negros e negras com cabras e judeus com espinafre? Eu não espero pelo dia em que os homens e mulheres  concordem, mas tenho esperança de que esteja cada vez mais perto o dia em que as pessoas lerão colunas como a de Guzzo e dirão “veja que lixo!”.
Jean Wyllys
Deputado Federal (PSOL-RJ)


Fonte: http://jeanwyllys.com.br/wp/veja-que-lixo

domingo, outubro 14, 2012

Música cantada por católicos dos EUA em apoio a classe LGBT

Vídeo e texto enviado por Gisele de Marie, pela page no Facebook...
Ispiradora e ao mesmo tempo poderia ser acatada por muito, como forma de vencer o MEDO...

Nos EUA católicos que pregam o amor ao próximo cantam em apoio aos/às homoafetivos/as e ao casamento igualitário. Emocionante! 
Já está acontecendo sisters and brothers!!!


 

Musica: FOR ALL THE CHILDREN by David Lohman, VAMOS CANTAR JUNTAS/OS ?

God, we gather as your people, to rise our song above, and we dare to claim the promise of Your Love!
Though the day may not yet be here We trust it soon will be when your children will be free

O, may our hearts and minds be opened,
fling the church doors open wide.
May there be room enough for everyone inside.
For in God there is a welcome,
in God we all belong;
may that welcome be our song

Oh, we sing for all the children, that one day they be free, and we sing for generations yet to be! That they never have a reason to doubt that they are blest may day in your love find rest

O, may our hearts and minds be opened,
fling the church doors open wide.
May there be room enough for everyone inside.
For in God there is a welcome,
in God we all belong;
may that welcome be our song

Oh, we pray for all the young lives cut short be fear and shame, so afraid of who they are and whom they love! May the message now be banished that your love is for the few, may their faith in you renew

O, may our hearts and minds be opened,
fling the church doors open wide.
May there be room enough for everyone inside.
For in God there is a welcome,
in God we all belong;
may that welcome be our song

God, we’re working for the future when children far and wide can live their lives with dignity and pride! As they grow in strength an stature may they join us hand in hand as against all hate we stand!

O, may our hearts and minds be opened,
fling the church doors open wide.
May there be room enough for everyone inside.
For in God there is a welcome,
in God we all belong;
may that welcome be our song


Deus, nos reunimos como o seu povo, para elevar a nossa canção, e ousamos reivindicar a promessa de seu amor! Embora este dia ainda não esteja aqui, nós confiamos que em breve vai estar, quando seus filhos estarão livres!

Ref: Oh, que nossos corações e mentes se abram, escancarem as portas da igreja! Que nela haja espaço suficiente para todos, pois em Deus todos são aceitos e recepcionados, a Deus todos nós pertencemos e todos são bem-vindos a nossa canção!

Oh, nós cantamos por todas as crianças, para que um dia elas sejam livres e cantamos para que as gerações ainda o sejam! Que eles nunca tenham uma razão para duvidar de que são bem-aventurados, e que em seu amor encontrarão descanso!

Ref: Oh, que nossos corações e mentes se abram, escancarem as portas da igreja! Que nela haja espaço suficiente para todos, pois em Deus todos são aceitos e recepcionados, a Deus todos nós pertencemos e todos são bem-vindos a nossa canção!

Oh, nós oramos por todos as jovens vidas encurtadas no medo e vergonha, tanto medo de quem são e de quem amam! Que seja agora banida a mensagem de que seu amor é para poucos , e que sua fé em você se renove!

Ref: Oh, que nossos corações e mentes se abram, escancarem as portas da igreja! Que nela haja espaço suficiente para todos, pois em Deus todos são aceitos e recepcionados, a Deus todos nós pertencemos e todos são bem-vindos a nossa canção!

Deus, estamos trabalhando para o futuro, quando as crianças amplas e grandes poderão viver suas vidas com dignidade e orgulho! À medida que cresçam em força e em estatura que eles possam se juntar a nós de mãos dadas contra todo o ódio que suportamos!

Ref: Oh, que nossos corações e mentes se abram, escancarem asportas da igreja! Que nela haja espaço suficiente para todos, pois em Deus todos são aceitos e recepcionados, a Deus todos nós pertencemos e todos são bem-vindos a nossa canção!

http://www.youtube.com/watch?v=3wLQ63LMC-A

Jovem morre, depois de ser esfaqueado por garçom que foi chamado de "bebê"

Guilherme Arthur, 20 anos, lanchava em um quiosque no último fim de semana no Cruzeiro Novo, DF, quando foi esfaqueado por um funcionário do estabelecimento.
Laécio Ribeiro de Oliveira, 18 anos, atacou o cliente após ser chamado de bebê. Ele teria se irritado depois de ouvir comentários dos colegas de trabalho.

De acordo com testemunhas, a vítima ainda teria saído do quiosque após perceber que Oliveira se irritou com os comentários. Depois de fechar o estabelecimento, Oliveira atravessou a rua e atingiu a vítima com golpes de faca.


Segundo informações de parentes, Guilherme Arthur teve cinco órgãos perfurados e foi internado no Hospital de Base de Brasília e faleceu na manhã desta quinta-feira (11). O dono do quiosque onde Oliveira trabalhava informou que o jovem não tinha antecedentes criminais, e como praticou o crime depois do expediente, ele preferiu não comentar.



Laécio Ribeiro de Oliveira foi preso em flagrante. A mãe do jovem agredido, Cláudia Gabriela, acredita que o filho tenha sido vítima de homofobia:

"Meu filho foi vítima de preconceito. O garçom deve ter achado que meu filho estava dando em cima dele."


Oliveira foi preso em flagrante. Na delegacia, disse que perdeu a cabeça após ouvir piadas dos colegas de trabalho.


Segundo representante do Grupo Estruturação, Paula Ramos, está cada vez mais frequente casos de homofobia seguidos de violência:


"A homofobia não atinge somente os homossexuais, ela pode atingir também pessoas que são confundidas eventualmente. O que não justifica."

quinta-feira, setembro 27, 2012

Presidente do Irã: “Ser gay é falta de criação apropriada”

Pergunta do jornalista americano Piers Morgan ao presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad: “O que faria se tivesse um filho gay?” Resposta: “Uma educação apropriada deve ser dada. E se um grupo reconhece um tipo comportamento feio como algo legítimo, você não deve esperar que outros países façam o mesmo”.
Houve mais idéias desprezíveis do líder do Irã na entrevista levada ao ar na segunda (24/09), nos Estados Unidos. Questionado se negar o direito a homossexuais não seria negar a liberdade, a resposta foi carregada de discriminação: “Você realmente acredita que as pessoas possam nascer homossexuais? Que alguém possa dar à luz através da homossexualidade? A homossexualidade acaba com a procriação”, disse o líder do Irã. Como lidar?!

Gay gasta mais de R$ 60 mil para tentar virar hétero

Aceitar e entender sua sexualidade é um processo que cada um encara de uma maneira diferente. Para o americano Peterson Toscano, ser gay era inadmissível. Tanto que ele gastou mais de R$ 60 mil para realizar três tentativas de exorcismo e até se casou com mulher para conseguir superar seus dilemas pessoais. Quem garante é a BBC.
Toscano passou por tratamentos como “conversão” ou “terapia reparadora”. Atualmente, ele afirma que as práticas não ajudam em nada, e só causam danos psicológicos.
Evangélico e de família tradicional, ele teve dificuldades em aceitar o que via como um conflito entre sua orientação sexual e sua fé.
Em entrevista à BBC, Toscano revelou que quando era jovem o termo “gay” era sinônimo de Aids: “Parecia que eu estava fazendo algo errado pelo qual eu seria punido na outra vida. E por isso sentia muito medo e um desespero terrível. Somei dois mais dois e cheguei ao que me parecia ser uma equação lógica, a de dizer ‘isto é errado, é ruim, eu preciso consertar isso’. E 17 anos depois eu finalmente acordei e retomei a razão”, disse.
Aos 47 anos, ele hoje não só aceita o fato de ser gay como tem um blog, um canal no YouTube e faz apresentações para conscientizar pessoas sobre os danos causados aos que se submetem a tratamentos para suprimir ou mudar suas orientações sexuais. 

Bilionário oferece milhões pra homem seduzir filha lésbica

Um bilionário de Hong Kong está oferecendo prêmio equivalente a R$ 132 milhões para qualquer homem que consiga seduzir sua filha lésbica e convencê-la a se casar.
O magnata Cecil Chao, de 76 anos, que fez fortuna no setor imobiliário, prometeu a recompensa após relatos de que a filha, Gigi Chao, teria formalizado uma união na França com a namorada de longa data.
Entretanto, o bilionário diz que não reconhece a união. Ele afirma que a filha continua solteira e precisa apenas conhecer “um bom marido”. A homossexualidade deixou de ser crime em Hong Kong somente em 1991, e as uniões entre pessoas do mesmo sexo não são reconhecidas.
O bilionário afirma que sua oferta generosa já gerou várias respostas de possíveis candidatos. “É um incentivo para atrair alguém que tenha talento, mas não o capital para iniciar seu próprio negócio. Não me importa que ele seja rico ou pobre. O importante é que ele seja generoso e de bom coração. Gigi é uma mulher boa, com talento e beleza. Ela é dedicada aos pais, é generosa e faz trabalho voluntário”, disse à BBC. Alguém se habilita?!

sexta-feira, setembro 21, 2012

Harry Louis larga carreira na indústria pornô gay



O brasileiro Edgard Xavier, nome verdadeiro de Harry Louis, seu apelido artístico na indústria pornô gay, decidiu aposentar seu corpinho dos filmes eróticos. “Foi uma decisão muito pensada, totalmente minha. Sou um cara muito hiperativo, estou sempre em busca de coisas novas. Seis anos quase de indústria. A gente tem que deixar algo quando está no auge”, contou à Bruno Astuto.

Firme no romance com o estilista Marc Jacobs, ele acompanhou o amado na semana de moda de Nova York. Ainda de acordo com a coluna de Bruno Astudo, ele sentou-se nas primeiras filas de Marc, posou para fotos e circulou nas festas mais disputadas. “Estou cheio de novos projetos para o futuro. Sou muito supersticioso. Gosto de manter segredo até a coisa ser concreta, mas é algo bem inusitado”, contou, fazendo mistério sobre seus novos rumos profissionais.

Cidade nos EUA adota faixas de pedestre do arco-íris

West Hollywood, na Califórnia, EUA, resolveu implementar uma série de faixas de pedestre do arco-íris pelas ruas da cidade. A pintura do asfalto foi feita na época da edição 2012 da Parada do Orgulho Gay de lá! Após as celebrações, no entanto, um consenso entre moradores e administração municipal votou a favor de manter os cruzamentos coloridos permanentemente. West Hollywood espera, assim, incrementar ainda mais o turismo da região como destino gay friendly e fazer das faixas do arco-íris uma referência para o mundo! Uma moda interessante, quem sabe algumas ruas brasileiras não se tornam coloridas, pelo menos as ruas, não é?

Rapper Lil Wayne é acusado de fazer letra homofóbica contra o assumido Frank Ocean.

Há cerca de dois meses, o rapper Frank Ocean (foto 01), que já trabalhou com Beyoncé, assumiu-se gay, em um verdadeiro ato de coragem - já que o hip-hop é tido como um dos ambientes mais homofóbicos da música.
Ainda em julho, ao ser indagado na França sobre a saída do armário de Ocean, Chris Brown teria soltado um "Man, no homo!", gíria que, no mundo do hip-hop, é usada para rejeitar tudo que possa ser considerado gay.
Em seguida, Brown publicou em seu Twitter uma declaração para afastar a acusação de homofobia: "Minha opinião sobre todo o assunto envolvendo Frank Ocean é... Ame quem você quer amar".
No início deste mês, foi a vez de Stevie Wonder, que chegou a sugerir que Ocean estaria "confuso" sobre sua sexualidade, em uma polêmica declaração ao jornal inglês The Guardian. Stevie se retratou em seguida para a revista The Advocate: "Claramente, amor é amor, entre um homem e uma mulher, uma mulher e um homem, uma mulher e outra mulher e um homem e outro homem. Não estou confuso sobre o fato de que o mundo precisa de muito mais amor".
Agora, Ocean volta a ser referido, dessa vez na música Turn On The Lights, do rapper Future, em que o também rapper Lil Wayne (foto 02) tem participação especial.
Na versão remixada, apresentada no último fim de semana, Wayne canta os versos que compôs: "Tell her I skate/ I ain't got no worries/ No Frank Ocean, I'm straight" ("Diga a ela que faço skate / Não tenho preocupação / Não sou Frank Ocean, sou hétero", em tradução livre), uma clara referência à saída do armário de Ocean, cujo álbum, Channel Orange, tem alcançado sucesso de público e crítica.
Não é a primeira vez que Lil Wayne é acusado de compor letras homofóbicas. Em Georgia Bush, ele diz: "Got money out the ass/no homo but I'm rich".
Outras figuras do hip-hop, porém, têm sido mais simpáticas a Ocean. Jay-Z divulgou um texto de apoio na internet e, nas redes sociais, e Tyler The Creator mostrou-se feliz com a coragem do amigo.
Confira o polêmico rap:

Turma da Mônica ganhará dois personagens soropositivos. Saiba mais!


A Turma da Mônica ganhará dois personagens especiais. Saudáveis, Igor e Vitória levam uma vida normal, e são portadores do vírus HIV.
A publicação pretende abordar as formas de infecção da doença, o que é o vírus da AIDS, como conviver com crianças soropositivas, e o impacto social causado pela patologia.
“Uma criança portadora do HIV/AIDS, por exemplo, não tem culpa de ter contraído o vírus e é vista com receio pelos próprios coleguinhas e seus pais. Por essa razão, precisamos já promover sua inclusão junto aos seus colegas na escola. Serão adultos melhores”, afirma o cartunista Maurício de Sousa.
A ideia dos personagens foi da ONG Amigos da Vida, que atua na prevenção e combate ao HIV/AIDS. Christiano Ramos, presidente da ONG, diz que o trabalho visa resolver um problema existente nas mídias voltadas para crianças. ” O Maurício tem uma linguagem bem acessível, bem leve. Ele vem fazer um papel inédito, que é trabalhar a AIDS com muita leveza, tranquilidade e naturalidade para as crianças”, disse.
O autor diz que Igor e Vitória podem vir a fazer parte do elenco permanente da Turma da Mônica, não necessariamente citando o fato de eles serem soropositivos. Ele explica que o gibi é também voltado para os pais. “É uma revista única no mundo. E também é voltada para os pais. Criança não tem preconceito, são os pais que inoculam”, diz.
A tiragem inicial, de 30 mil cópias, será distribuída gratuitamente em brinquedotecas, nas pediatrias dos hospitais da rede Amil, postos de gasolina da rede Petrobras e em hospitais públicos da Secretaria da Saúde do Distrito Federal. Em 2013, a publicação deve ser lançada em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Salvador e Recife.

Para candidato que exibiu beijo gay em horário eleitoral, polêmica não ajuda a ganhar votos.


O candidato à Prefeitura de Joinville (SC) Leonel Camasão (PSOL), que exibiu no início da semana passada, na propaganda eleitoral gratuita, um clipe em que dois homens aparecem se beijando na boca, viu sua candidatura e seu programa de TV tornarem-se nacionalmente conhecidos depois que o “Jornal da Cidade”, periódico semanal local, publicou críticas veementes contra a cena, definida como "asquerosa" por um de seus colunistas.

As críticas foram consideradas homofóbicas pelo Ministério Público de Santa Catarina, que move uma ação contra o autor e contra o jornal. A polêmica virou notícia em canais de TV, jornais e sites de notícias em todo o país.

Para Camasão, porém, toda a exposição que sua candidatura vem recebendo com o caso não refletiu ou irá refletir em ganhos eleitorais para a sua candidatura. Em pesquisas realizadas por institutos locais, Camasão aparece com 2% das intenções de voto. O empresário Udo Dohler (PMDB) lidera as pesquisas, com 25%.

"Joinville ainda é uma cidade muito conservadora. Defender a diversidade sexual e o fim da homofobia gera tanto simpatias quanto antipatias por aqui", afirma Camasão, que não é gay, é casado e tem uma filha de dez meses
Apesar disso, o candidato afirmou estar satisfeito com a repercussão do assunto. "Não gera votos, mas gera debate. A luta contra a homofobia é uma das bandeiras do nosso partido, e queremos que a sociedade discuta o assunto.”

O clipe exibido por Camasão não é novo. Ele já fora utilizado na campanha presidencial de Plínio de Arruda Sampaio em 2010. A cena do beijo gay dura pouco menos de dois segundos.


Ação na Justiça
A Promotoria de Direitos Humanos e Cidadania do Ministério Público de Santa Catarina ajuizou, na última quinta-feira (6), uma ação civil pública contra o “Jornal da Cidade” e contra o comunicador João Francisco da Silva, ambos de Joinville.

A ação, proposta pela promotora Simone Cristina Schultz, pede a retirada imediata de circulação da edição número 50 do Jornal da Cidade, tanto em meio físico quanto na internet, por conta das críticas publicadas contra a veiculação da cena do beijo gay na propaganda do PSOL. As críticas foram consideradas pela promotora como ofensivas à população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros).

O documento solicita ainda a aplicação de multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento da decisão; a veiculação de programas de direitos humanos produzidos e/ou indicados pelo MP em conjunto com associações representativas dos LGBTs; indenização de 300 salários mínimos por dano moral coletivo, a serem destinados a fundos de promoção da cidadania LGBT; e, finalmente, a obrigatoriedade de publicação da sentença condenatória em cinco edições seguidas do periódico. Todos esses pedidos serão analisados pela Justiça.

Idosos gays da Grã-Bretanha ganham guia de recomendações, para garantir seu bem-estar.


A Grã-Bretanha está preocupada com a qualidade de vida de sua população LGBT que não é mais tão jovem e, pensando no bem-estar dessas pessoas, acaba de lançar um guia para cuidados com idosos homossexuais. A iniciativa é da Stonewall, uma das mais importantes entidades de defesa da cidadania LGBT no mundo todo.
O guia publicado traz conselhos e recomendações aos órgãos governamentais no atendimento das necessidades de homens mais velhos, gays e bissexuais. Uma pesquisa do grupo Lésbicas, Gays e Bissexuais Mais Tarde na Vida mostra que uma proporção significativa de idosos LGBT vive sozinha, o apoio familiar é limitado e, provavelmente, dependerão de serviços públicos de apoio no futuro.

Dentre as dicas do guia, que pode ser baixado em inglês clicando AQUI, está a inclusão de LGBTs idosos em materiais de campanhas militantes.
Confira algumas das recomendações do guia:
• Incluir os casais homossexuais e pessoas homossexuais e bissexuais nos materiais promocionais, folhetos e boletins informativos para os idosos.
• Considerar os dados de orientação sexual ao monitorar serviços EUSO pelos adultos mais velhos.
• Fornecer treinamento aos funcionários sobre as necessidades específicas de lésbicas mais velhas, gays e bissexuais.
• Trabalhar com grupos locais LGBT para entender suas necessidades e difundir onde podem encontrar apoio específico e informação.

"Gays são nojentos. A maioria deles tem AIDS", diz Paris Hilton

Isso que dá conceder fama à imbecilidade e rir e considerar engraçadinha uma pessoa capaz de se expor por minutos de fama... Futilidade é pouco, está mais para imbecilidade mesmo, além de tudo quererm convencer a todos do contrário. Vejam essa:

Bafão envolvendo Paris Hilton. De acordo com o site TMZ, um taxista gravou uma conversa que Paris teve com um amigo ao telefone enquanto andava no seu táxi em Nova York.
Durante o papo, Paris disse: "Os gays são as pessoas mais taradas do mundo... eles são nojentos. A maioria deles tem AIDS. Eu teria medo se fosse gay... você iria gostar de morrer de AIDS?!".
Após a gravação cair na mídia e, obviamente, gerar muita confusão, os empresários da patricinha emitiram uma nota para justificar o que Paris disse.
"Os comentários de Paris Hilton foram para expressar que é perigoso para qualquer um fazer sexo sem proteção. A conversa começou depois que um amigo gay bem próximo de Paris contou para ela num táxi uma história sobre um gay que tinha AIDS e continuava a fazer sexo sem proteção. Eles também discutiram sobre um site que incentiva os gays a fazerem sexo casual , sem se protegerem, com estranhos. Seus comentários foram com relação a essas pessoas, que se promovem no site. O taxista que gravou a conversa, forneceu apenas uma parte dela. Não foi sua intenção fazer qualquer comentário depreciativo sobre todos os gays. Paris Hilton é uma grande apoiadora da comunidade gay e nunca faria qualquer declaração negativa sobre a orientação sexual de alguém".
Mas que ela generalizou no comentário, generalizou!

Ator assumido, Rupert Everett, diz que crianças não podem ser criadas por um casal gay

 O ator Rupert Everett, que está bem caído por sinal, deu uma declaração um tanto polêmica.
Em entrevista ao jornal inglês "The Sunday Times", o ator, que é gay assumido, disse ser contra que um casal de homossexuais criem um filho.
Ele declarou que não consegue "pensar em nada pior do que ser criado por dois pais gays". Rupert, que ganhou o mundo com o filme "O Casamento do Meu Melhor Amigo", compartilha com a opinião de sua mãe, que acredita que "as crianças precisam de um pai e de uma mãe".
O ator falou ainda que não pretende ser um porta-voz da comunidade gay. "Na verdade, eu não me sinto parte de qualquer que seja a comunidade. A única a qual pertenço é a da humanidade e nós temos muitas crianças no planeta, por isso é bom não ter mais", disse.
As declarações não repercutiram bem entre os ativistas LGBTs. Não há absolutamente nenhuma evidência de que filhos de pais gays sofram com a forma como eles são criados", declarou Bem Summerskill, presidente executivo do grupo Stonewall do Reino Unido.
Talvez a opinião do ator tenha a ver com a sua situação familiar. A mãe de Rupert até hoje não aceita a sua homossexualidade. "Ela já conheceu o meu namorado, mas ainda deseja que eu tenha esposa e filhos", contou. Sem falar em sua declaração, que diz que sua "saída do armário" foi a responsável pela morte de sua carreira. Um conflito familiar e pessoal que reflete em declarações desajeitadas e generalizadas, Rupert deveria ter se calado e não colocado a todos no mesmo sistema complexado em que ele vive.

Série dos criadores de "Will & Grace" estreia com casal gay nos Estados Unidos

Uma nova série promete agitar a TV norte-americana no canal CBS.
Partners será estrelada por Sophia Bush, de One Tree Hill; David Krumholtz, de Numbers; o ex-Superman Brandon Routh; e Michael Urie, de Ugly Betty. A série, uma comédia no estilo sitcom, vem com pedigree: é a última produção dos criadores da excelente Will & Grace, David Kohan e Max Mutchnick.
O tema será a vida dos amigos Louis e Joe e seus encontros e desencontros amorosos - e, como não podia deixar de ser, vindo das mãos dos criadores de Will & Grace, haverá personagens gays.
O primeiro é Louis, interpretado por Michael Urie, que já tinha sido o gay Marc St. James em Ugly Betty. Urie, na vida real, já namorou o também ator Ryan Spahn - e se declarou "queer" à revista The Advocate.
Ele terá um namorado, Wyatt, um médico bonitão interpretado por Brandon Routh. Também não é o primeiro papel gay de Routh, que deu um beijo em Justin Long no filme Zack and Miri Make a Porno.
Do outro lado, teremos o melhor amigo hétero, Joe, interpretado por David Krumholtz; e sua namorada, Ali, papel de Sophia Bush.
O teaser da série agrada, com tiradas engraçadas - e não deixa de haver uma certa curiosidade quanto à atuação de Brandon Routh, que, à época de Zack and Miri, causou polêmica ao dizer que sentiu nojo em beijar Justin Long: "Foi um beijo rápido, mas muito chocante", declarou o ator. Será que ele já mudou de ideia?


Confira o preview de Partners abaixo. A série estreia na CBS na próxima segunda, dia 24.



Ditadura Gay ou Ditadura da Ignorância? - "AIDS é câncer gay", diz deputado-pastor Marcos Feliciano

Parece que o deputado-pastor Marcos Feliciano (PSC-SP) ainda não se "curou" de sua obsessão pelos homossexuais. Depois de escrever que estaríamos armando uma "ditadura gay" no País e gostaríamos de expulsar Deus do Brasil e de ajudar a promover uma audiência pública sobre a "cura" da homossexualidade, Feliciano voltou à baila, dessa vez para ecoar os anos 80 e chamar a AIDS de "câncer gay" - e responsabilizar os homossexuais pela doença.

A ultrajante acusação se deu durante discurso proferido durante o congresso dos Gideões Missionários. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (20) em um artigo do deputado gay
Jean Wyllys (PSOL-RJ) para o site Brasil247.

Para Wyllys, a "doentia obsessão" de Feliciano mostra "o nível de ódio que o discurso dos fundamentalistas religiosos vem atingindo e o perigo que eles podem representar para a nossa democracia se os poderes públicos (executivo, legislativo e judiciário) não tomarem as devidas providências".


Sem papas na língua - ou nos dedos -, o deputado do PSOL retratou com palavras duras a participação do Pr. Feliciano no citado congresso: "Como um psicótico em surto, com direito a lágrimas em momentos estratégicos e trilha sonora caótica que evoca urgência e dramaticidade [...], o discurso de Feliciano seria de apavorar qualquer pessoa que não seja de coragem. Com seu proselitismo hipócrita, ele tem, como única missão - em seu discurso assim como na Câmara dos Deputados - atacar as religiões minoritárias e a cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT)".


Wyllys também argumenta que o parlamentar evangélico suprime informações sobre a AIDS, como a mudança no perfil dos infectados: "Desde o surgimento da AIDS na década de 80, o perfil dos infectados se modificou drasticamente, há muito tempo deixando de ser uma doença restrita aos LGBTs e passando a atingir cada vez mais jovens, mulheres e idosos heterossexuais. As mulheres respondem por 48% das novas infecções e os jovens com idades variando entre 15 e 24 anos, por 42%. Somente entre 2000 e 2010, o percentual de pessoas com mais de 60 anos infectadas, subiu 150%", escreveu.


A manifestação de Wyllys gerou uma resposta de Marcos Feliciano em sua conta no
Twitter. "A sexualidade libertina, como forma de expressão, pode gerar DST/Aids e alguns militantes pregam essa liberdade essa é minha indignação", escreveu o evangélico. "AIDS: A doença apareceu desde 1977 em homossexuais por transmissão sexual, depois através de usuários de drogas e se espalhou pelo mundo", continua Feliciano. "A história da AIDS começou sim com homossexuais, isto é fato e ninguém pode negar é história e ponto final. Hoje independente da história é caso de saúde pública, portanto de todos nós, e pode contaminar a todos. AIDS é um câncer social", finalizou.

Questão histórica

Da parte deste repórter que vos escreve, deve-se dizer que talvez falte clareza histórica ao deputado-pastor Marcos Feliciano e, por isso, cabem alguns esclarecimentos:
1. Em primeiro lugar, não é verdade que a AIDS apareceu em 1977. O caso de positividade para o HIV mais antigo conhecido é de 1959, de um homem da cidade de Kinshasa, na hoje República Democrática do Congo. Outra amostra bastante antiga é de uma mulher da mesma cidade, morta em 1960. A teoria mais aceita é que a origem do HIV é o SIV - vírus da imunodeficiência símia -, que migrou de dois grupos de chimpanzés - um resultou no HIV-1 e outro no HIV-2 - para os seres humanos e sofreu mutação, segundo estudo publicado em 2008 na revista Nature.
2. O mesmo estudo apontou que o vírus começou a se espalhar pelo continente africano durante os anos 60 - mas o HIV seria bem mais antigo que isso. A pesquisa sobre as duas amostras mais antigas do vírus, de 1960 e 1959, indicou que elas provenieram de um mesmo hospedeiro humano, que teria vivido entre 1884 e 1924. O HIV teria, muito provavelmente, surgido em 1908 - contando, portanto, com mais de 100 anos de existência. Embora seja uma "teoria da conspiração" bastante conhecida, o contato do SIV com o organismo humano na África que originou o HIV não se deu por sexo entre humanos e chimpanzés, mas provavelmente por um hábito bastante disseminado na região, que é o de caçar e comer carne de símios. Posteriormente, fatores histórico-culturais desencadearam a epidemia africana via contato sexual e/ou por uso de drogas.
3. Em artigo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, também foi traçada a rota do HIV: depois de ter nascido na África no começo do século 20 e se espalhado pelo continente em meados dos anos 60, chegou ao Haiti por volta de 1966, provavelmente trazido nos organismos de trabalhadores haitianos contratados pela atual República Democrática do Congo. Do Haiti, passou para os Estados Unidos, provavelmente em torno de 1969, por meio de um único portador.
4. Uma vez nos Estados Unidos, o vírus se espalhou em território americano e daí para o mundo. Em 1981, foram diagnosticados os primeiros casos a partir de um surto de sarcoma de Kaposi - e a comunidade gay e de usuário de drogas foram as primeiras impactadas. A nova doença recebeu por isso o nome de GRID - gay-related immune deficiency (ou imunodeficiência relacionada aos gays). Na sequência, como todos sabemos, houve a descoberta do causador da nova doença em 1983 (o HIV), esta foi rebatizada como AIDS e, progressivamente, houve a expansão da pandemia para outros grupos populacionais.
5. No entanto, conforme indicam as mudanças nos perfis de atingidos pela AIDS informadas por Jean Wyllys, mas também seu próprio histórico como relatado em 1, 2, 3 e 4, mesmo considerando o alto impacto que a pandemia teve - e ainda tem - na comunidade homossexual, o vírus não apenas não escolhe orientação sexual para ser transmitido, como dizer que a AIDS é "responsabilidade dos homossexuais" é uma incorreção histórica. A AIDS é uma zoonose, como tantas outras que a humanidade conheceu - impossíveis de serem totalmente evitadas, dado nosso contato com animais e o consumo de carne - que surgiu casualmente e por infelicidade. Seu causador, o HIV, calhou de ser transmitido por via sexual, assim como outros vírus são transmitidos pelo toque ou pelo ar.
Conclusão
Resumindo, portanto, AIDS não é "câncer" de ninguém, não é "culpa" de ninguém e nem tem relação íntima com "libertinagem" ou "promiscuidade", uma vez que também não é o número de vezes que se pratica o sexo que define quem poderá ter HIV ou não.

Embora se saiba que a redução de parceiros contribua para diminuir o risco de adquirir o HIV, isso se dá por um motivo simples: reduzem-se as chances pelas quais o vírus pode adentrar no organismo, uma vez que a principal via é a sexual, da mesma forma que estar em um lugar arejado reduz as chances de pegar tuberculose. O uso da camisinha aí se insere, uma vez que ela evita a infecção por impedir o contato com fluidos sexuais.

Não deriva daí, porém, que haja "condenação" em transar com muitas pessoas ou várias vezes, já que basta apenas uma para que o vírus se instale. A questão, portanto, é meramente estatística - e não moral.

Finalmente, é preciso considerar que os soropositivos são pessoas plenas de direito e respeito, que não estão sendo "punidas" por qualquer comportamento. Apenas encontraram o vírus em determinado momento de suas vidas. Discursos como o de Marcos Feliciano não apenas atacam os gays, mas também essas pessoas, que não precisam que ninguém torne suas vidas mais difíceis.

Fonte: http://acapa.virgula.uol.com.br/lifestyle/aids-e-cancer-gay-diz-deputadopastor-marcos-feliciano/1/7/20678 

sexta-feira, setembro 14, 2012

Ministério da Malásia publica lista de ‘sintomas’ da homossexualidade

O pastor gay malasiano Oastor Ouyang Wen Feng (à dir.), um dos maiores defendores dos direitos gays no país, ao lado de seu noivo, o americano Phineas Newborn III, em foto de arquivo (Foto: Reuters)
O Ministério da Educação da Malásia está recomendando uma lista de características que acredita poder ajudar os pais a identificar a homossexualidade em seus filhos.

De acordo com o “Global Post”, a lista foi distribuída aos participantes de um seminário sob o tema “Como os pais devem abordar a questão dos LGBTs”, e publicada nesta quinta-feira (13) pelo diário chinês “Sin Chew Daily”.

“Jovens são facilmente influenciados por sites e blogs ligados aos grupos LGBT. Isto pode facilmente se espalhar entre os amigos. Estamos preocupados que isto aconteça durante o período escolar”, discursou o ministro da Educação, Mohd Puad Zarkashi, para cerca de 1,5 mil professores e pais no evento.

Entre os “sintomas” listados, estão “ter um corpo musculoso e gostar de exibí-lo usando camisetas com gola V e sem mangas”, para os meninos, e “gostar de sair, fazer refeições e dormir na companhia de outras mulheres” para as meninas (veja a lista completa abaixo).

O “guia” afirma ainda que “uma vez que a criança apresente tais sintomas, [os pais] devem dar atenção imediata”.

A Malásia, um país predominantemente muçulmano conservador, mantém leis que criminalizam a homossexualidade e permitem ao Estado punir gays com até 20 anos de prisão.

Este ano, o governo disse que personagens gays podem ser representados em filmes e na televisão, desde que, ao final da história, o personagem se torne heterossexual ou demonstre arrependimento por seus modos homossexuais.

Caraterísticas
Veja a seguir a lista de “sintomas” atribuídos pelo ministério malasiano à homossexualidade em meninos e meninas.

“Sintomas de gays:
Ter um corpo musculoso e gostar de exibí-lo usando camisas com gola V e sem mangas;
Preferir roupas justas e de clores claras;
Sentir atração por homens; e
Gostar de usar bolsas grandes, parecidas com as usadas por mulheres, ao sair.

Sintomas de lésbicas:
Atração por mulheres;
Se distanciar de outras mulheres que não sejam suas companhias femininas;
Gostar de sair, fazer refeições e dormir na companhia de mulheres; e
Não ter afeto por homens."

É ou não é para ficar com Indignação profunda...

Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/09/ministerio-da-malasia-publica-lista-de-sintomas-da-homossexualidade.html

sexta-feira, setembro 07, 2012

Minha indignação pelo julgamento feito por aqueles religiosos que esquecem seus princípios


Hoje, em um dos posts (o de um pedido de casamento entre duas mulheres) li um comentário que dizia o seguinte:

" Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne. 
Gálatas 5:16"
" Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis. 
Gálatas 5:17"
"Mas, se sois guiados pelo Espírito, não est
ais debaixo da lei. 
Gálatas 5:18"
"Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, 
Gálatas 5:19"

Em meio a tanta presença religiosa, o Evangelizador dizia o seguinte: "que nojento..."

Pois bem, enviei a seguinte resposta que quero que leiam todos, não só quem participou da postagem.

Querido Evangelizador, posso pedir uma coisa, vai evangelizar em outro canto, nojento é você se meter em uma situação, em um lugar em que ninguém pediu seu ato de conversão, nojento é encontrar motivos para colocar em prova ou martirizar qualquer cidadão por ser diferente do seu mundo de fantasia. Posso dizer? Nojento é você se colocar como máximo de moral e ícone de conversão, julgando e apontando esse ou aquele motivo seu pra achar que isso é nojento. Nojento é o que? Amar alguém que tem uma vida diferente da sua? Nojento é declarar que ama alguém pelo que ela é, não pela vontade de alguém que impõe uma regra de vida. Nojento é pensar que alguém é menor que você, pois você se apoia na interpretação literal e errônea de um texto de mais de 2000 anos e achar que DEUS (sim eu a acredito nele) te usa como porta-voz pra chamar um filho dele, que merece respeito e o amor, que o FILHO DELE, Jesus, pregou. O Filho dele, que achava nojento quem apedrejava um irmão por o achar errado, sem antes pensar no seu erro (agora eu me pergunto, porque você acha errado alguém declarar o amor a alguém?). Jesus achava nojento alguém que julgava alguém pelo modo de ser ou se portar (lembra da mulher que pede ajuda e os discípulos pedem que ele não a atenda por estar se portando dessa ou daquela forma, por conta de um fluxo de sangue - que na época era considerada impura - Jesus acabou atendendo-a por conta de sentir virtude dela, por tocar em suas vestes). Será que você não acha algo de alguém por não conhecer e que muitos que você julga "nojentos" podem ter muita virtude? Pense bem antes de se colocar julgando com trechos bíblicos, não te peço aceitação, que ninguém tem a obrigação de aceitar nada, tanto que Jesus não interferiu no pensamento de seus "julgadores". Como não chego e nem quero chegar aos pés de Jesus me comparando, mas me colocando como ser humano digno dele, nem coloco comparações. Mas antes de tudo, uma pergunta, sabe de tudo que se tratam as palavras das citações que usou? Pense bem, o que envolve tudo dessas palavras, não será que os erros podem atingir a muitos?? Inclusive a você e todos os irmãos e heteros corretos do mundo? 
Pois é, muito citam, usam as palavras por achar bonitas, mas muitas das vezes nem sabem do que se tratam, a quem abrangem e muito menos se aquilo tudo não diz respeito ao mundo como um todo e não a uma minoria ou a uma parte da sociedade que apenas grita por Respeito... Sem mais a dizer, pois não quero perder mais tempo tentando fazer alguém entender o seguinte: NÃO QUERO QUE ME ACEITE, AFINAL DE CONTAS NÃO PRECISO DE ACEITAÇÃO DE NINGUÉM... APENAS QUERO RESPEITO, POIS TUDO ISSO É VERGONHOSO A QUEM SE EXPÕE JULGANDO UM SER HUMANO COMO ELE O É, NINGUÉM É SUPERIOR, A NÃO SER EM CONSCIÊNCIA LIMPA E EM BOM CARÁTER...

Abraços, meu caro... :D
Roger Lopes Silva Angeli, 25 anos, professor e cristão, mas antes de tudo cidadão, humano e GAY por natureza.


PS: Ainda escreverei mais sobre isso e muito mais...