Em
entrevista ao jornal inglês "The Sunday Times", o ator, que é gay
assumido, disse ser contra que um casal de homossexuais criem um filho.
Ele
declarou que não consegue "pensar em nada pior do que ser criado por
dois pais gays". Rupert, que ganhou o mundo com o filme "O Casamento do
Meu Melhor Amigo", compartilha com a opinião de sua mãe, que acredita
que "as crianças precisam de um pai e de uma mãe".
O ator falou
ainda que não pretende ser um porta-voz da comunidade gay. "Na verdade,
eu não me sinto parte de qualquer que seja a comunidade. A única a qual
pertenço é a da humanidade e nós temos muitas crianças no planeta, por
isso é bom não ter mais", disse.
As declarações não repercutiram
bem entre os ativistas LGBTs. Não há absolutamente nenhuma evidência de
que filhos de pais gays sofram com a forma como eles são criados",
declarou Bem Summerskill, presidente executivo do grupo Stonewall do
Reino Unido.
Talvez a opinião do ator tenha a ver com a sua
situação familiar. A mãe de Rupert até hoje não aceita a sua
homossexualidade. "Ela já conheceu o meu namorado, mas ainda deseja que
eu tenha esposa e filhos", contou. Sem falar em sua declaração, que diz que sua "saída do armário" foi a responsável pela morte de sua carreira. Um conflito familiar e pessoal que reflete em declarações desajeitadas e generalizadas, Rupert deveria ter se calado e não colocado a todos no mesmo sistema complexado em que ele vive.
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