Guilherme Arthur, 20
anos, lanchava em um quiosque no último fim de semana no Cruzeiro Novo,
DF, quando foi esfaqueado por um funcionário do estabelecimento.
Laécio Ribeiro de
Oliveira, 18 anos, atacou o cliente após ser chamado de bebê. Ele teria
se irritado depois de ouvir comentários dos colegas de trabalho.
De acordo com
testemunhas, a vítima ainda teria saído do quiosque após perceber que
Oliveira se irritou com os comentários. Depois de fechar o
estabelecimento, Oliveira atravessou a rua e atingiu a vítima com golpes
de faca.
Segundo informações de
parentes, Guilherme Arthur teve cinco órgãos perfurados e foi internado
no Hospital de Base de Brasília e faleceu na manhã desta quinta-feira
(11). O dono do quiosque onde Oliveira trabalhava informou que o jovem
não tinha antecedentes criminais, e como praticou o crime depois do
expediente, ele preferiu não comentar.
Laécio Ribeiro de
Oliveira foi preso em flagrante. A mãe do jovem agredido, Cláudia
Gabriela, acredita que o filho tenha sido vítima de homofobia:
"Meu filho foi vítima de preconceito. O garçom deve ter achado que meu filho estava dando em cima dele."
Oliveira foi preso em flagrante. Na delegacia, disse que perdeu a cabeça após ouvir piadas dos colegas de trabalho.
Segundo representante do Grupo Estruturação, Paula Ramos, está cada vez mais frequente casos de homofobia seguidos de violência:
"A homofobia não atinge
somente os homossexuais, ela pode atingir também pessoas que são
confundidas eventualmente. O que não justifica."
Brasil meu Brasil brasileiro ...
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